Compreendemos que as questões afetivas perpassam todas as esferas da escolarização do aluno e, se dermos atenção mais cedo na vida do aluno, as possibilidades de aproveitar os melhores valores são maiores. Segundo Piaget (Seis Estudos de Psicologia. RJ, 1967) a criança em todos os estágios possuem relações afetivas. Relações essas que estão associadas ao desenvolvimento cognitivo. E essas desenvolvem de acordo com a idade em que se encontram. A partir do estágio de inteligência pré-operatória que ainda permeiam afetos intuitivos, a criança terá a capacidade de cooperação conjunta, pensar como outro, renunciar, etc. É a partir dos 7-11 anos que a criança está no estágio de inteligência operatório concreto e seus afetos são normativos. A capacidade de compreensão que existe “certo x errado”, o respeito pela opinião do outro, por exemplo, e entre outros sentimentos. Nessa razão decidimos “abraçar” a causa da afetividade indicado para as séries iniciais do ensino fundamental.
A partir da proposta da professora da disciplina ( Marcia Ambrósio – UFOP) que apresentou sugestões da escola Plural e retificou a importância de trabalhar com projetos conseguimos entender que o processo avaliativo tem significado formidável em um projeto. Tudo vai depender do processo que será adotado. Deve ser contínuo a permitir novas tomadas de decisões futuras, observando os pontos positivos e negativos para a construção de uma aprendizagem expressiva. Uma série de descobertas e conhecimentos a estariam a serem promovidos, articulando as disciplinas com o projeto de forma construtiva com os conteúdos escolares. O projeto permite que nas suas vivencies consigam resolver problemas como pessoas autônomas.
Além do mais, provoca aproximação significativa professor-aluno. Permitirão que alunos comecem a perceber-se como sujeitos e os professores como seres iguais a eles, vistos não apenas como técnicos do ensino, mas como integrante da razão da existência escolar e como seres socioculturais.
